“Cru”, um filme bem cosido por Jimi Figueiredo. É com “s” mesmo.

Gostei muito do filme “Cru”, de Jimi Figueiredo. O longa parte de uma história bem tramada, com roteiro baseado em peça de Alexandre Ribondi, que faz a gente se manter tensa de cabo a rabo, tentando decifrar cada ruga surgida nos rostos dos protagonistas, quase sempre enquadrados em close. A fotografia de Alexandre Magno é consistente e as escolhas técnicas conformam um elemento determinante na construção dos climas e lugares visitados pela trama. A atuação é também convincente, sobretudo no caso de Chico Sant’Anna e Sergio Sartorio.

O ceguinho da rodoviária encontra um bicho novo chamado sampler

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Foto: Susana Dobal

1989 – Composição experimental para trilha sonora do vídeo  “Brasiconoscópio”, de Mauro Giuntini. Montagem com áudio direto (músico de rua, ferramentas de conserto de ônibus, semáforos) gravado por David Pennington com um Nagra (o aparelho em tela foi aquele usado para o som direto da série Perdidos no Espaço, comprado por David em Hollywood) e manipulações em sampler monofônico produzidas no estúdio Audiofidelity.